A inclusão de crianças com necessidades especiais em classes regulares é, ao mesmo tempo, uma realidade e um desafio. Nem toda professora se sente em condições de abraçar a idéia. Este relato mostra como professoras sensíveis e uma escola responsável podem ser de grande ajuda no processo da inclusão
Vou contar para vocês o que aprendi, como professora de educação infantil, sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais. Não sou uma especialista, nem psicóloga, e minha formação se deu na área da pedagogia; portanto falo do lugar da prática.
Há quinze dias ouvi a dra. Cristina Kupfer1 falando sobre inclusão aqui, no Espaço Trapézio, e fui me identificando com o que ela dizia. Fiquei encantada com o “Lugar de Vida”, escola terapêutica da USP, em que psicólogos fazem ponte com as escolas acompanhando os estudantes e formando professores.
Isso possibilita o enriquecimento da reflexão e do trabalho do educador e proporciona uma transformação na ação escolar, tornando-a realmente inclusiva.
Meus alunos especiais
No ano passado minha parceira e eu tínhamos dois alunos com necessidades especiais. Uma das crianças, que vou chamar de Henrique, teve alguns problemas2 que o deixaram com atraso no desenvolvimento motor e problemas globais de desenvolvimento. Era uma criança tímida mas muito afetiva.
A síndrome da outra criança, um menino que passarei a chamar de João Pedro, fez com que ele se tornasse bastante disperso e tivesse dificuldades de estabelecer vínculos. Por outro lado apresentava ouvido absoluto, isto é, 100% de audição. Ele era supermusical, muito sociável, conversava com todos na escola.
Quando ficamos sabendo que assumiríamos essa classe onde estavam esses dois alunos, decidimos já no planejamento, que essas crianças necessitariam um acompanhamento diferenciado. Elas precisariam ser aceitas pelo grupo e por nós professoras. Teríamos de refletir sobre os desafios individuais que iriam enfrentar.
Os conselhos de outros profissionais que as acompanhavam também contribuíram com a nossa prática. E construímos juntos as seguintes diretrizes:
- apostar nas crianças, tendo expectativas factíveis em relação a seus aprendizados;
- acreditar que as crianças podiam se desenvolver e deixar explícito nosso desejo de que participassem das propostas feitas a toda a classe, para avançarem construindo conhecimento;
- dar suporte para que realizassem as atividades de forma a conseguir vencer os desafios;
- valorizar suas conquistas auxiliando seu desenvolvimento motor.
Fomos colocando essas diretrizes em prática como, por exemplo, em uma situação de desafio motor, em que criamos um percurso com bancos, mesas, cordas, trepa-trepa e tronco de árvores.
Eu e a professora Mirtes combinamos que cada uma se posicionaria em um ponto estratégico, para ajudar a criança com maior dificuldade motora a percorrer todo o percurso.
No início do ano, essa criança costumava dizer que não conseguia fazer muitas coisas, porém respondíamos que tinha que tentar e que iríamos ajudá-la.
Assim ela foi adquirindo confiança em nós e nela mesma. Aos poucos, ia se colocando cada vez mais, querendo participar e buscando vencer os desafios. Nós a incentivávamos e dávamos suporte para que construísse novos conhecimentos e habilidades. Adequávamos as atividades para que, no fim do ano conseguisse realizá-las com menos ajuda ou sozinha.
Apoio para a socialização
Durante nossas rodas de conversa, valorizávamos a participação dessas duas crianças, auxiliando-as a desenvolver suas idéias. Fazíamos assim com todas as crianças, mas a ajuda a essas duas era um pouco maior.
Nas rodas em que víamos as lições de casa, que geralmente eram desenho, tínhamos uma enorme diversidade de produção, e aí também se evidenciava que nossos dois meninos tinham um desempenho distante dos demais.
Procurávamos valorizar cada lição, apontando para todos os avanços conseguidos pelos dois e pelos demais. O objetivo era respeitar a produção de todos. As outras crianças identificavam quando um deles já havia aprendido a escrever o nome e/ou estava iniciando a figuração.
Foi importante vivermos esse processo de valorização e respeito para com as diferentes produções, pois assim todos puderam se expressar com naturalidade e tiveram espaço para construir seus percursos individuais.
Além de possibilitar o desenvolvimento de suas habilidades e conhecimentos, também tínhamos a preocupação de que formassem vínculos de amizade.
Para isso, propúnhamos trabalhos em pequenos grupos ou duplas e muitas brincadeiras, como, por exemplo, mãe-da-rua, macaquinho macacão, duro-mole, trepa-trepa, polícia e ladrão, que propiciavam a cooperação entre os colegas.
No projeto de circo, desenvolvido com o propósito de estimular a cooperação, brincávamos e fazíamos pequenas apresentações para as outras turmas.
Aos poucos, Henrique foi perdendo a timidez, e a cada apresentação se mostrava mais à vontade; O João Pedro, por ser bastante desinibido, era nossa grande estrela: fazia o apresentador, o palhaço e o músico que tocava pandeiro, acompanhando as músicas do Cirque du Soleil3, demonstrando sua excelente competência musical. Nas atividades de música, ele se saía muito bem, seus conhecimentos eram muito acima da média.
O Henrique, por sua vez, tinha uma característica marcante, era muito determinado. Quando se propunha a aprender algo, exercitava todos os dias até conquistar seu objetivo. Era assim com os jogos da classe.
Na brincadeira da corda pendurada em uma árvore, ele treinou tanto que no fim do ano se lançava com muita firmeza e executava movimentos difíceis. No trepa-trepa também enfrentava seus desafios com empenho. No fim do dia fazia brincadeiras ritmadas acompanhadas de palmas.
Escrever seu nome era também algo que desejava muito aprender. Nas lições, via-se claramente sua preocupação em acertar a escrita. Seus focos de atenção e sua determinação eram importantes, por isso nós permitíamos que exercitasse tanto quanto quisesse e pontuávamos suas conquistas, valorizando-as.
Mostrar a eles e a todos da classe o quanto estavam avançando e tinham seus saberes também era nossa preocupação, pois queríamos que eles ocupassem um lugar positivo dentro do grupo, queríamos valorizá-los.
Sabemos que as crianças reconhecem as diferenças, sabem quem é o bom do futebol, do desenho, de brincar junto, por isso trabalhávamos para que todos no grupo fossem vistos positivamente.
Em todos os encontros com nossa orientadora, os dois faziam parte da pauta: analisávamos suas conquistas, a relação com as outras crianças do grupo e o que poderíamos fazer para ajudá-los mais.
Avaliação dos avanços
No fim do ano, avaliamos que os dois tiveram muitos avanços, mas decidimos que o Henrique seguiria com o grupo para o pré e o João Pedro permaneceria na série em que estava. Isso foi motivo de muita reflexão, pois sabíamos que o pré, que daria ênfase à alfabetização, ia exigir do João Pedro habilidades ainda não consolidadas.
A avaliação da psicóloga apontava para a necessidade de preservarmos mais espaço para ele brincar e desenvolver a linguagem simbólica, a imaginação, o raciocínio e a linguagem oral. Mas nós nos preocupávamos pensando que, ao retê-lo, poderíamos estar passando a mensagem implícita de que ele não havia sido capaz. Ele tinha realizado tantas conquistas, isso não iria desanimá-lo? Mirtes e eu ficamos angustiadas.
Refletíamos, ouvíamos os argumentos, pensávamos no grupo que já o acolhia, no desafio que enfrentaria de formar novos vínculos de amizade etc. Nosso desejo inicial era que ele fosse para o pré. Depois de muita conversa, chegamos a um consenso e ele ficou na série em que estava.
Além disso, uma de nós queria continuar como sua professora – afinal havíamos sido capturadas por ele. Mas, infelizmente, isso não aconteceu. Atualmente nós trabalhamos em classes diferentes com crianças mais novas e mantemos uma relação muito carinhosa com ele.
No recreio, temos contato e às vezes ele brinca com alguns alunos meus. Já está entrosado com o novo grupo de crianças, tem lá uma amiga muita querida e se relaciona bem com as professoras que continuam a pensar nos desafios, ajudando-o a superá-los.
Quando reflito sobre o trabalho do ano passado e sobre a função da escola como o lugar de socialização da criança – onde ela cria seu círculo de amizades, desenvolve atitudes, valores, aprende a respeitar as diferenças e atuar cooperativamente –, vejo como fundamental a intervenção do professor ao criar situações em que isso tudo possa ser desenvolvido. As crianças, às vezes, são cruéis com aquele que é diferente.
Se o professor e a escola não atuarem de forma a incluí-los, com certeza serão “gozados” e passarão por situações desagradáveis, constrangedoras, que em nada favorecem a construção da auto-estima e dificultam o desenvolvimento de todo o seu potencial.
O professor tem de ter olhos para observar cada criança e refletir sobre o percurso de cada uma, dosando a expectativa sem se balizar por uma criança idealizada. Para os alunos com necessidades especiais, é preciso ler nos mínimos sinais um sorriso, uma intenção. Devemos mostrar a eles que acreditamos que podem vencer seus desafios e que daremos suporte para que consigam.
Em nosso caso este trabalho também foi possível graças à coordenação das ações entre escola, família e profissionais de suporte (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, terapeutas e outros), e quando isso não acontece devemos trabalhar para que essas condições sejam viabilizadas.
Aprendi muito com a experiência e por isso estou receptiva a trabalhar com outras crianças com necessidades especiais. É algo que me instiga, e dá prazer poder ajudá-las a se desenvolver a partir da consciência de suas limitações e potencialidades. As outras crianças aprendem a respeitar as diferenças, a acolher, certas de que também serão acolhidas por seus companheiros sempre que precisarem. Todos ganham!
(Heloisa Pacheco, professora da Escola Vera Cruz, SP . Este texto foi extraído da palestra que ela proferiu no Espaço Trapézio – Grupo de apoio à escolarização)
1 Maria Cristina M. Kupfer – profa. associada do Instituto de Psicologia da USP.Tel.: (11)3091- 4185
2 As professoras tiveram acesso aos diagnósticos que não estão explicitados, a pedido da escola, para preservar as crianças
3Companhia circense contemporânea.
Desafios da escola inclusiva
A Escola Inclusiva é uma tendência internacional deste final de século. É considerada Escola Inclusiva aquela que abre espaço para todas as crianças, abrangendo aquelas com necessidades especiais.
O principal desafio da Escola Inclusiva é desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, sem discriminação, respeitando suas diferenças; uma escola que dê conta da diversidade das crianças e ofereça respostas adequadas às suas características e necessidades, solicitando apoio de instituições e especialistas quando isso se fizer necessário. É uma meta a ser perseguida por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento de uma sociedade democrática, justa e solidária.
As alternativas de atendimento educacional às crianças que apresentam necessidades educativas especiais, no Brasil, vão desde o atendimento em instituições especializadas até a completa integração nas várias instituições de educação.
A qualidade do processo de integração depende da estrutura organizacional da instituição, pressupondo propostas que considerem:
- grau de deficiência e as potencialidades de cada criança;
- idade cronológica;
- disponibilidade de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;
- condições socioeconômicas e culturais da região;
- estágio de desenvolvimento dos serviços de educação especial já implantados nas unidades federadas.
Para que o processo de integração dessas crianças possa acontecer de fato, há que se envolver toda a comunidade, de forma a que o trabalho desenvolvido tenha sustentação. É preciso considerar este trabalho como parte do projeto educativo da instituição.
(Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, MEC, 1998)
Palavra de especialista
Marta Gil, da Rede Saci4, é nossa conselheira para assuntos relativos à inclusão, leu o texto da professora Helô e gentilmente contribuiu com sugestões e enviou-nos essas considerações:
Os assuntos principais da Rede Saci são: Educação e Trabalho, áreas fundamentais na vida de qualquer pessoa, tenha ou não deficiência. Coincidentemente, esses dois assuntos estão recebendo mais atenção da mídia, atualmente. Nossa experiência tem-nos demonstrado, reiteradas vezes, como é importante partilhar experiências, informações, dúvidas e hesitações.
É pela troca, pela comunicação, pela partilha que os fantasmas são exorcizados, que as dúvidas se dissipam, que o conhecimento é construído e, mais do que isso, é divulgado.Todos ganham com essa troca. Esta atitude é inerente ao ser humano, desde a caverna. Quantas informações foram trocadas em volta das fogueiras…
Na Educação, esta partilha é ainda mais fundamental. O intercâmbio de conhecimentos, de vivências, de informações é natural: é assim que nos construímos, é assim que nos tornamos pessoas e cidadãos mais participantes, ativos, críticos.
Muitas escolas estão se abrindo para incluir crianças com algum tipo de deficiência. Ao fazer assim, ousam quebrar preconceitos e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e digna.
Este trabalho envolve toda a comunidade escolar: alunos, professores, pais, pessoas do quadro administrativo e auxiliares. Todos devem receber informações sobre as necessidades dessas crianças, que qualificamos de “necessidades especiais”, como interagir com elas, o que esperar de seu desempenho e como avaliá-las, realistica e respeitosamente.
Já que as famílias optaram por matriculá-las em uma escola comum, onde irão interagir com outras crianças, é preciso preparar o ambiente e as pessoas, para que essas crianças possam ser acolhidas com generosidade e alegria. Aprender a respeitar a diversidade é uma das grandes lições da vida.Afinal, somos todos diferentes.
Esta é uma das riquezas do ser humano. E a escola pode ser o lugar ideal para aprender também esta lição, desde o início da nossa vida.
Uma das chaves desta preparação chama-se “informação” – informação confiável, aberta, partilhada entre a família e a comunidade escolar. É preciso saber discernir informações de caráter privado da que pode (e deve) ser partilhada, sem se tornar fofoca, maledicência, diz-que-diz.
O ocultamento, o segredo, o disfarce, só faz aumentar o preconceito e reforçar estereótipos e estigmas. “Por que não posso saber o motivo de meu colega ser diferente?” “Por que ele ficou assim?” “O que aconteceu com ele?”.
Essa informação deve fluir no ambiente interno da escola e também pode ser partilhada com outros educadores, outras escolas, outras famílias. Ela é fundamental para construirmos este caminho que se chama “inclusão” e que tem sido tão debatido. Não há receita pronta nem modelo acabado.
Como dizia o poeta, Caminhante, Não há caminho. Faz-se o caminho ao andar. É pela partilha franca, honesta, generosa que iremos aprendendo, com nossos acertos e desacertos. Este é um momento de transição, de dúvidas, de muitas interrogações.
Só avançaremos se pudermos debater, refletir, questionar, propor. Precisamos mapear o caminho percorrido, ter documentação, trocar itinerários e ousar falar sobre nossas experiências.
O que resultará deste processo? Escolas que serão, cada vez mais, “lugares de vida” e, conseqüentemente, uma sociedade mais justa e digna para todos nós.
4Rede SACI – Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação.
(Marta Gil, Gerente da Rede Saci)
Educar crianças com necessidades especiais
As pessoas que apresentam necessidades especiais (portadores de deficiência mental, auditiva, visual, física e deficiência múltipla, e portadores de altas habilidades) representam 10% da população brasileira e possuem, em sua grande maioria, uma vasta experiência de exclusão que se traduz em grandes limitações nas possibilidades de convívio social e usufruto dos equipamentos sociais (menos de 3% têm acesso a algum tipo de atendimento), além de serem submetidas a diversos tipos de discriminação.
Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira. Essa diversidade inclui não somente as diversas culturas, os hábitos, os costumes, mas também as competências, as particularidades de cada um. Aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem habilidades e competências diferentes, que possuem expressões culturais e marcas sociais próprias, é condição necessária para o desenvolvimento de valores éticos, como a dignidade do ser humano, o respeito ao outro, a igualdade e a equidade e a solidariedade.
A criança que conviver com a diversidade nas instituições educativas poderá aprender muito com ela. Pelo lado das crianças que apresentam necessidades especiais, o convívio com as outras crianças se torna benéfico na medida em que representa uma inserção de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade.
Os avanços no pensamento sociológico, filosófico e legal vêm exigindo, por parte do sistema educacional brasileiro, o abandono de práticas segregacionistas que, ao longo da história, marginalizaram e estigmatizaram pessoas com diferenças individuais acentuadas.
A LDB, no seu capítulo V, Da educação especial, parágrafo 3º, determina que: “A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil”.
A Educação Especial, termo cunhado para a educação dirigida aos portadores de deficiência, de condutas típicas e de altas habilidades, é considerada pela Constituição brasileira como parte inseparável do direito à educação. A posição da Unesco considera a educação especial como uma forma enriquecida de educação em geral, que deve contribuir para a integração na sociedade dos portadores de deficiência, de condutas típicas e de altas habilidades.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 54, III, afirma que:“É dever do estado assegurar à criança e ao adolescente (…) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. O MEC desenvolve, por intermédio de sua Secretaria de Educação Especial (SEESP), uma política visando à integração das crianças portadoras de necessidades especiais ao sistema de ensino, propondo a inclusão destas crianças nas instituições de educação infantil.
No mundo inteiro tem se observado iniciativas no sentido da inclusão cada vez maior das crianças com necessidades especiais nos mais diversos espaços sociais, o que culmina hoje com a Declaração de Salamanca, de princípios, política e prática das necessidades educativas especiais. Este documento se inspira “no princípio de integração e no reconhecimento da necessidade de ação para conseguir escola para todos, isto é, escolas que incluam todo mundo e conheçam as diferenças promovam a aprendizagem e atendam as necessidades de cada um”.
A realidade brasileira, de uma forma geral, exige que se busque alternativas para a integração do portador de deficiência, de maneira a garantir-lhe uma convivência participativa.
(Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, MEC, 1998)
Para Saber Mais
Atualmente existem inúmeros grupos que oferecem apoio às escolas, atendimento às crianças e assessorias para a inclusão escolar. Conheça alguns:
- Espaço Trapézio: atuando junto às escolas, famílias e professores, visa à melhoria da escolarização de crianças.Também presta assessorias e desenvolve projetos de formação de professores para a inclusão escolar. Tel.: (11) 3032-1660 ou pelo site www.trapezio.org.br
- Lugar de Vida: escola terapêutica ligada ao Instituto de Psicologia da USP, recebe crianças da comunidade e oferece cursos específicos da área clínica e outros ligados à educação para a inclusão escolar.Tel.: (11) 3091-4173 ou pelo site www.usp.br
- Reintegra: ONG em defesa dos direitos de pessoas que têm necessidades especiais. E-mail: reintegra@saci.cecae.usp.br
- SACI – Rede de Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação – é uma rede eletrônica que estimula a inclusão social e digital da pessoa com deficiência. Para tanto, disponibiliza informações e cria canais de comunicação sobre essa temática. Para maiores informações, acesse www.saci.org.br
Reynaldo Fonseca
Artista de Pernambuco, pintor por vocação, como gosta de ser definido, trabalha obsessivamente sobre detalhes de suas figuras etéreas, enigmáticas, inusitadas. Esses personagens instigam a fantasia do espectador e evocam a incerteza e o mistério da existência humana. Agradecemos a cessão das ilustrações desta matéria, extraídas do Livro Brazilian Art Book.