Confira alguns artigos desta edição
No artigo “Para narrar e escrever bem”, os desafios encontrados pelos professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental transformaram-se em diferentes propostas e boas parcerias de trabalho entre as crianças, constituindo-se em momentos de aprendizagens para todos. Os agrupamentos de estudantes com capacidades e habilidades semelhantes, o acompanhamento dos que necessitavam de intervenções mais precisas, e ainda, estudantes mais experientes como coordenadores de grupos de alunos fizeram avançar a elaboração de boas produções. Essas propostas criaram um espaço que garantiu diferentes saberes e ritmos de aprendizado em relação às narrativas orais e escritas, com ênfase na apropriação do sistema alfabético, na elaboração de narrativas mais longas, além do cuidado aos aspectos gramaticais e ortográficos.
“Mergulho na Bienal” é parte da trilogia de artigos sobre a arte contemporânea e a criança pequena, inaugurada com o artista Cildo Meirelles, na edição anterior e que será finalizada com Jaime Lerner, na próxima edição, a ser divulgada em janeiro/22.
As obras de Ernesto Neto favorecem o manuseio de materiais concretos e atraentes, oferecendo a possibilidade de construir e desconstruir, criar de diferentes modos e com diversas materialidades. A possibilidade de manuseio, exploração e vivência de situações similares às do cotidiano, cria uma situação social de desenvolvimento, sendo uma importante ferramenta educativa. Tudo isso não seria possível sem o investimento no grupo de professoras que, a cada novo projeto, fazia uma imersão no universo artístico que seria explorado para se apropriarem dos conhecimentos a serem trabalhados com as crianças.
A criança pequena usa principalmente o sentido visual e tátil para “ler” o mundo e se expressar. O artigo “Muito além de carimbar os pés e as mãos” valoriza a observação do educador para enriquecer a ação da criança e apresenta várias possibilidades para diversificar suportes, materiais e formas de interação, bem como, equilibrar a novidade e a repetição das propostas. Um olhar delicado pode captar a conversa de cada um com o seu trabalho e com o próprio corpo, apoiando as crianças em suas descobertas e auxiliando-as no uso dos materiais. E acompanhá-las durante todo o processo dá a elas segurança para continuar suas investigações.
Podemos observar, ainda hoje, uma compreensão equivocada sobre o brincar infantil, considerado não como um momento de aprendizagem, mas como uma pausa no trabalho do educador, o que o mantém distante e sem intervenções que alimentem esse brincar. O artigo “Baldes, pás, areia e água: elementos para o jogo simbólico” apresenta um processo de formação com diferentes profissionais que partiu da observação de como o brincar estava organizado na área externa da escola. Estudos, propostas e supervisões levaram os profissionais a uma nova compreensão e a uma valorização do brincar com água e areia na escola, bem como, a propor desafios e novas descobertas às crianças.
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