Mais uma edição da Revista liberada para download gratuito.
Confira alguns artigos desta edição
“Investigando contextos de formação do leitor” Este artigo discute a importância de compartilhar momentos reais de leitura com as crianças para que se tornem usuárias da linguagem escrita. Leitores mais experientes têm papel fundamental no ensino de comportamentos leitores, promovendo o contato com livros e a formação do repertório cultural. Momentos de leitura mostram às novas gerações o sentido e as características da linguagem escrita e isso pode acontecer de diversas maneiras. Assim, fica evidente a importância da participação da família e da escola nesse processo, que começa mesmo antes de a criança ler convencionalmente.
“A curiosidade e o encantamento de movimentar o corpo”. Apesar de ser um consenso, poucas são as propostas relativas ao movimento na rotina das escolas de Educação Infantil. A partir da curiosidade das crianças de olhar entre as frestas, uma escola de São Paulo trabalhou com o “espiar” através, entre, embaixo e em cima dos objetos, móveis, elementos da natureza, e tudo o mais que pudesse interessar. Para esse trabalho, as intervenções no espaço foram as grandes aliadas, mudando as posições dos móveis, utilizando tecidos, fitas, fios e o que mais fosse interessante para provocar um novo tipo de movimento, trabalhando não só o corpo, mas toda a sua integralidade. Descobrindo e brincando cada criança teve a oportunidade de construir sua maneira de deixar a própria marca no mundo.
“Observar para aprender o mundo”. Neste artigo o foco do trabalho foi organizar um estudo que possibilitasse uma primeira aproximação com a observação científica em ciências naturais com crianças de 2 anos. Como a escola tinha dois jabutis cuidados pelas crianças, organizou uma proposta que, por meio da observação e do convívio, as crianças puderam perceber características e hábitos desses animais, estabelecendo comparações com outros. Construíram muitos conhecimentos, mesmo não sendo leitoras da palavra escrita, ao utilizarem imagens para discutir conceitos e para justificar suas afirmações.
“Costureiros reais”. A partir da observação do jogo simbólico de crianças de 4 e 5 anos, em que faziam roupas para as princesas, príncipes, reis e rainhas, costurando escondidas para a bruxa não as encontrar, a escola pensou em ampliar essa experiência com um projeto de costuras e alinhavos. O objetivo era trabalhar a costura com diferentes materiais relacionando essa atividade ao projeto de transformar o lixo em arte. Vários artistas foram apresentados às crianças e serviram de inspiração para que criassem uma roupa mágica com a qual poderiam se transformar no que desejassem.
“Qual é a melhor versão”? Sabemos que ler diariamente na escola é fundamental, mas serve qualquer livro? Este artigo discute os critérios de escolha do acervo literário para as crianças a partir de uma pesquisa sobre a temática junto a professores que participavam de um curso online. Duas versões da história da Chapeuzinho Vermelho foram trabalhadas, o que provocou muitas discussões que alimentaram as reflexões e os estudos dos professores.
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele.OkNão