A Revista Avisa lá # 52 já está disponível para download.
Confira alguns artigos da edição
“Conversa na cantina e a Matemática” Situações do cotidiano, como conversas das crianças na fila da cantina, acabaram por se transformar em situações de aprendizagens sobre cálculo e sistema numérico. A observação das falas infantis sobre dinheiro na hora do lanche levou a uma proposta de trabalho com o sistema monetário, a partir da resolução de problemas e da formulação e discussão de hipóteses sobre situações que envolviam o dinheiro. Contar, fazer equivalências, ordenar e realizar registros numéricos foram alguns dos conteúdos trabalhados, com sentido e significado, pelas crianças.
“Observar para conhecer e documentar”. Trabalhar o papel de observador dos professores foi o desafio de uma das formações realizadas pelo Avisa Lá sobre o brincar. Bons modelos de registros, em fotos e vídeos, trazidos pelas próprias participantes, fizeram a observação ir além de um primeiro olhar. Emergiu, então, algo que pode revelar um olhar mais sensível e mais atento às aprendizagens e interações das crianças, mas também ao ambiente e aos materiais oferecidos. E esse avanço foi aparecendo, cada vez mais, nos registros das professoras.
“O despertar do olhar e da escuta”. A prática educativa deve instigar, provocar, levar à reflexão e, sobretudo, abrir portas para a compreensão da arte que se produz hoje, com o intuito de aproximar as produções artísticas da realidade infantil. Este artigo relata o trabalho de integração das linguagens musicais e visuais tanto na sala, como no parque, em diversas propostas que resultaram em um rico movimento de pesquisa e experimentação das crianças, cujas produções estéticas se diversificaram e enriqueceram no decorrer desse percurso.
“Espelhos” – Quando a madrasta-bruxa da Branca de Neve pergunta ao espelho “existe alguém mais bela do que eu”? – o que está em jogo não é apenas a vaidade e a inveja, como revela o clássico conto compilado pelos irmãos Grimm, mas a possibilidade de saber de si através da imagem refletida no espelho. Esse artigo discute a ideia de que olhar essa imagem não é nada simples em se tratando de crianças pequenas, mais especificamente de bebês. Poder se reconhecer na imagem que se reflete no espelho é resultado da aquisição da consciência dos limites do próprio corpo, aspecto importante do processo de diferenciação do eu e do outro e da construção da identidade.
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