Revista Avisa lá #55 – mais uma edição liberada para download gratuito
Confira alguns artigos desta edição
Lobo Mau conta a história de Chapeuzinho. Reescrever um conto clássico mudando a perspectiva do narrador foi o grande desafio e uma ótima estratégia para desenvolver competências escritoras nos alunos do 5o ano.
Uma mudança que parece simples, mas na verdade acrescenta muitos conhecimentos na vida de “escritor” desses alunos. Mudar o narrador onisciente para um narrador-personagem exige manter o foco sem mudar o conteúdo do texto e as características dos personagens, o que fez com que fosse preciso lidar com muitas características do conto clássico.
“Como escrevo a parte que a mãe pede para Chapeuzinho ir à casa da vovó se meu personagem será o caçador”? Os alunos enfrentaram diversos desafios, mas com o apoio de bons modelos e o trabalho em pequenos grupos, esse processo de construção de texto gerou muitas aprendizagens e competências.
Ateliês invadem a escola. A partir da observação de que os desenhos e as possibilidades criativas estavam aquém do potencial das crianças, surgiu a proposta de um trabalho com artes para além da sala de aula, que promovesse trocas entre diferentes grupos etários e também entre os professores. O “Grande Ateliê” proporcionou bons momentos de observação individual e coletiva dos processos, das preferências, do conhecimento e da organização de cada criança. Enfim, possibilitou que elas circulassem por todo o espaço da escola em situações interativas que ampliaram as aprendizagens e tornou possível o encontro entre a singularidade de cada um e a construção de um modo de organização coletiva.
O que penso, o que faço e o que registro. O curso online descrito neste artigo partiu da premissa de que ao refletir sobre seus registros, o professor tem a oportunidade de tomar consciência dos fatores que o levaram a considerar determinada interpretação da realidade, bem como, as ideias que embasavam seu fazer pedagógico. As mediações realizadas ajudaram o professor a problematizar, em um primeiro momento, o trabalho dos alunos com a escrita do nome próprio, mas também a colocarem em jogo os procedimentos de leitura e de escrita profissionais, pois o que faz o professor mudar seu trabalho não é refletir sobre qualquer prática, mas sim, refletir sobre sua própria prática.
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