Muito além de um parque

APARECIDA SCAPOLAN VIGO¹


A TRANSFORMAÇÃO DO PARQUE EM UM ESPAÇO EXPRESSIVO ENVOLVEU TODA A COMUNIDADE ESCOLAR, E, PRINCIPALMENTE, AS CRIANÇAS


Os primeiros anos de vida das crianças são os mais importantes para estimular os sentidos e a curiosidade sobre o mundo. E as Artes Visuais desenvolvem um papel fundamental nesse processo ampliando a dimensão de sonho, da força comunicativa dos objetos à nossa volta, das cores e formas, dos gestos e luzes, da experimentação, do senso crítico e da apreciação do belo. Quanto mais ela vê, toca, ouve, experimenta, mais a criança aprende e assimila, e mais produtiva será sua imaginação.

O Centro de Educação Infantil (CEI) Jardim Clipper² é um local que prevê uma rotina planejada do espaço, do tempo e materiais para a construção de saberes. Local em que as crianças têm possibilidade de brincar com diversos materiais e brinquedos, interagir com crianças e adultos, ouvir e ser ouvida, ser cuidada e ser autônomas, elementos fundamentais para ampliar seu repertório de experiências e potencializar sua imaginação e criação.


1 Coordenadora pedagógica do CEI Clipper, em São Paulo (SP).
2 Localizado na zona sul de São Paulo, atende a 255 crianças de 0 a 3 anos, agrupadas por faixa etária em 12 salas de atividades.

Essa construção de saberes foi ampliada em 2013 com experimentação de materiais encontrados na natureza e pouco explorados pelos alunos. A coordenadora pedagógica propôs aos docentes uma sequência didática que abrangesse experimentação desses materiais.

O parque da escola é o local mais apreciado pelas crianças, pois é um espaço de exploração, descobertas, interação; portanto, ideal para o desenvolvimento desse trabalho com as crianças. Mas nem sempre foi assim…

O espaço externo do CEI era o nosso grande desafio: o local era insalubre, solo alagado, terra argilosa e mato. Com apoio da diretora, visualizamos a possibilidade de investir na transformação do parque a ser aproveitado em atividades pedagógicas. Para tanto, um caminho precisaria ser percorrido para que pudéssemos incluí-lo como espaço de interação. Para compreender o tamanho desse desafio, é necessário resgatarmos a história de sua construção.

Um terreno difícil

O primeiro passo foi investir na recuperação do terreno que começou com a drenagem. Foram colocadas
manta e britas nos seus limites e a instalação de um reservatório para captar a água que fluía do terreno vizinho. A área era aberta, dando acesso ao terreno baldio e à rua. Para garantir a segurança das crianças, delimitamos essa área e nela construímos um muro de proteção e alambrado.

Pensando na nossa proposta pedagógica, o CEI iniciou o projeto de parque com a colocação de grama em toda a extensão do terreno e a construção de uma casinha de alvenaria. Em seguida, adquirimos um playground de madeira, e as crianças começaram a utilizar a área com outras possibilidades de explorações, vivenciando bons momentos.

Depois disso, as atividades pedagógicas foram interrompidas no parque devido ao desmoronamento do talude³. A terra e a vegetação desceram invadindo parte do parque, destruindo a drenagem e o muro. A situação piorou no período de chuvas: o talude cedeu em proporções desastrosas, colocando em risco a rua acima das instalações do CEI. Houve a necessidade da intervenção do poder público municipal por meio da subprefeitura da Capela do Socorro que arcou com o projeto e obra de contenção. Mesmo com a obra concluída ainda tínhamos problema com o escoamento de água de mina que deixava o terreno úmido; por isso, só investimos em brinquedos de plástico devido à qualidade do solo.

O processo foi difícil, permeado de muitas discussões, reuniões com os profissionais responsáveis pelo projeto de engenharia e a equipe da subprefeitura. Às vezes, ficávamos sem usar o espaço por uma semana; durante a obra, por várias semanas. Mesmo com a melhora do espaço, parte da água que flui do terreno vizinho corria em canaletas a céu aberto pela lateral do muro, chegando até o portão que dá acesso ao parque, deixando o local insalubre e feio.

Apesar disso, não desistimos desse local e conseguimos deixá-lo em condições seguras de ser ocupado como deve, por crianças e brincadeiras.


3 Inclinação na superfície de um terreno, de um muro ou de uma obra.

A arte invade o espaço externo

Com o espaço arrumado, muitas possibilidades se abriram; uma delas ligada à Arte contemporânea.
O projeto Arte contemporânea e a criança de 0 a 3 anos4 favoreceu a reflexão sobre a possibilidade de modificar o parque, fazendo a conexão entre arte contemporânea e o espaço externo.

Cada agrupamento do CEI Jardim Clipper escolheu um artista contemporâneo para o desenvolvimento
das atividades. Os docentes do Minigrupo 1, que compreende a faixa etária de 2 a 3 anos, inspiraram-se na obra Paisagem encantada (1963) da artista Tereza D’amico (1914-1965) que utiliza materiais naturais e técnica de colagem na maioria de suas obras. Suas colagens são feitas com papéis recortados, tecidos, sementes, pedras, conchas, terras etc. Podemos observar na obra imagens de animais, caminhos, água, montanhas, flores e vegetação. Cores bem vivas, que acabam por atrair os olhos dos pequenos.

Assim, decidimos fazer algumas adequações no parque tendo como inspiração a arte contemporânea.
Acreditávamos que a proposta provocaria interesse, já que o local é o preferido da turminha. Além disso, observar a natureza e seus elementos não convencionais amplia o campo de experiências das crianças, uma vez que propomos novas formas de olhar e de experimentar.

A ideia foi se materializando aos poucos. A primeira intenção foi encobrir a canaleta e construir um caminho em cima com a participação artística das crianças, mas antes que isso se concretizasse fizeram uma outra obra: o muro coberto de elementos da natureza. No decorrer das atividades de colagem com os materiais naturais, colhidos por elas, percebemos que os pequenos os utilizavam com prazer e interesse. Surgiu a proposta de disponibilizar o muro como suporte para a criação artística, consequentemente proporcionando outras possibilidades de exploração do espaço externo. Essa intervenção foi desenvolvida em etapas:


4 Elaborado em 2013 com o auxílio das formadoras Denise Nalini e Mariana Americano do Instituto Avisa Lá.

1. Observação

Em sala de aula, o docente instigou os alunos com perguntas sobre o que tem no parque. As respostas foram surgindo rapidamente: “gira, gira”, “casinha” “janela”, “escorregador”, “castelo”, “balanço” e “brinquedo”. Todos falavam ao mesmo tempo, pareciam mestres no assunto brinquedos, mas não citaram outros aspectos que compõem o ambiente como terra, vegetação, portão, pias com torneiras e outros materiais que eventualmente ficam no local. Os docentes, então, provocaram os alunos com perguntas:

– Lá tem água?
– Não, professora – falou Matheus.
– Tem sim – afirmou Enzo.
– Onde sai água?
– Água da torneira e da terra.

Em seguida, todos foram para o parque, estimulados a observar os brinquedos, a vegetação, o solo, os prédios do entorno, os objetos. Tiraram fotos do local para, mais tarde, servir como material de observação da mudança estética do local. Thifany apontou um arbusto florido no quintal vizinho, admirada com a beleza; Janayna comentou:
– Minha casa tem muitas plantas.

A criança, desde que nasce, recebe gradativamente informações estéticas, pois está inserida em um cenário com imagens, com objetos e elementos naturais, que podem encantar ou passar despercebidos.
Quando chega à escola já possui uma experiência estética própria; por isso reage com admiração à beleza das flores, se encanta com o céu azul ou com o verde das plantas. A escola pode refinar e aguçar as experiências já existentes e propor outras tantas.

2. Coleta

Em roda de conversa, foi explicado que a brincadeira da manhã seria “caça ao tesouro”. Logo percebeu-se um alvoroço: risadinhas, olhares curiosos, alguns pensativos, palminhas. Parecia que o divertimento prometia naquela manhã. A turminha foi convidada a coletar o “tesouro” que consistia em elementos naturais: folhas, galhos, pedras e sementes  Foram disponibilizadas sacolinhas para guardar os elementos encontrados. Estimulados pela brincadeira, foram passeando e olhando para baixo; alguns ficavam olhando o solo por alguns minutos talvez observando algum inseto. Não nos aproximamos muito para não interferir na brincadeira. Às vezes, paravam e mostravam o que haviam encontrado. Muito concentrados, todos procuravam os seus “tesouros”. Houve muita interação e liberdade.

De volta à sala de aula, “os tesouros” foram depositados sobre o tatame; em seguida, separados em caixas de papelão e guardados para a atividade de colagem.

Depois dessa primeira experimentação, partimos para uma mais complexa. Foram confeccionadas sacolinhas individuais em TNT pintadas por eles. Depois de prontas, as crianças levaram-nas para casa para coletar materiais naturais com a família. A atividade foi estendida por uma semana para que todos participassem. E os materiais foram chegando aos poucos. Chegavam à escola animados com suas sacolinhas cheias de sementes, folhas, pedras, paus, mostrando a todos o que tinham coletado em casa.

Houve participação significativa dos pais, considerada a quantidade de materiais que as crianças traziam nas sacolas. Por três vezes, João trouxe sua sacola cheia de materiais. Alguns pais, na entrada, perguntavam aos docentes o que deveriam coletar com os filhos. Outros escreviam recadinhos na agenda sobre os materiais. Lucas, orgulhoso, mostrava para os colegas de sala os grãos de café que ele havia trazido; as crianças pegavam e cheiravam, curiosos. A mãe da Yasmin ficou tão empenhada que mandou para escola sementes frescas de pimentão. Mas o que causou maior interesse foi a semente de cacau trazida pelo aluno Gustavo. Logo a turminha estava em volta do achado, cheirando-o e apertando-o. O interesse pelo cacau foi motivo de pesquisa para satisfazer a curiosidade da turma.

A roda de conversa, após esse fim de semana, teve como assunto principal a coleta de materiais naturais com a família, diferentemente dos demais, em que o assunto abordado é o passeio.

Paisagem encantada

Tereza D’Amico (1914/1965), artista brasileira, escultora e pintora, iniciou seus estudos em escultura em 1938 na Escola de Belas-Artes de São Paulo, e depois, no atelier de Victor Brecheret. Suas obras abordam temas populares, rurais e religiosos e as colagens são feitas com papéis recortados, tecidos, sementes, pedras, conchas e rendas coloridas acompanhados de desenhos aplicados.

Essa obra foi exposta na exposição TEREZA D’AMICO: 1957 – 1965 realizada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2010.

Fonte: http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?c=exposicoes&idexp=1066&mn=537&friendly=Exposicao-Tereza-D

3. Apreciação

O processo de criação depende de algumas intervenções: oferecer materiais e suportes diversos, estimular as crianças a partir de suas experiências e, também, da apreciação de imagens, o que envolve a observação, o questionamento, a descoberta e o despertar da capacidade crítica. Contando com isso, apresentamos a obra Paisagem encantada (1963). Foi explicado para a turma que a artista compôs a obra utilizando materiais naturais, semelhantes aos que eles haviam coletado no parque e nos quintais de casa. A professora iniciou um questionamento para eles verbalizarem suas percepções. A princípio, eles priorizam a beleza e as cores quando questionados sobre o que haviam identificado na obra, puderam revelar que a observação estava atenta: a árvore é azul; o sol, professora, tá dentro do mar; eu tô vendo uma bola; eu trouxe a pedra igual, né, professora? Giovanna ficou mais tempo apreciando: passava a mão sobre a imagem; deslizava os dedos sobre a gravura; às vezes, parava em algum ponto; depois continuava o exame, percorrendo com os dedos em gestos lentos. Ficou ainda envolvida por alguns minutos, depois foi brincar.

4. Colagem

Em roda, foi combinado que eles fariam a colagem dos materiais que estavam nas caixas. Foi disponibilizado papelão, papel kraft, sulfite e papel-cartão como suporte, além de cola branca, rolinho
de espuma e pincéis. As produções foram expostas para apreciação de todos. A atividade foi repetida com suporte de papelão e massa corrida. Quando já estavam bem familiarizados com a atividade,
aconteceu a colagem coletiva no muro da escola. Preparamos o local com mesa para colocar as caixas com os materiais colhidos, intencionalmente para que os alunos fizessem suas escolhas. O muro foi preparado com massa corrida e, em seguida eles iniciaram a colagem. Achavam tudo divertido, pois sorriam muito.

A turma se mostrava cada vez mais interessada nos materiais naturais. Em recreação no parque, coletavam-nos sem orientação dos professores, guardando-os nos bolsos. De volta à sala, os docentes perceberam que os alunos estavam com os bolsos cheios de pedras, capim, folhas, gravetos para fazer colagem. Devido ao interesse, a colagem chegou até mesmo à moldura do espelho da sala, às caixas de feira que serviam como estante de livros.

Os materiais naturais também estavam presentes nas brincadeiras simbólicas. As crianças brincavam de casinha com as pedrinhas, as folhas viravam “comidinhas”. Matheus, por exemplo, fez árvore com folhas e pedras. Percebemos que a atividade deixou-os mais soltos, autônomos, melhorando consideravelmente a autoestima.

Construção de um caminho

Depois de finalizada a obra de colagem em um dos muros é que a proposta inicial de cobrir a canaleta e construir um caminho em cima foi concretizada. Sérgio, um morador do bairro, ajudou-nos a canalizar a valeta que ficava ao lado do muro. Solucionado o problema, pudemos construir o caminho com a participação dos alunos. A ideia era fazer uma conexão do portão do parque até o tanque de areia e, em seu trajeto, uma ponte de madeira para provocar desafios e emoção.

Com o local preparado, conversamos muito sobre qual seria o formato. Ficou definido que deveria ter mais ou menos quatro metros de comprimento. As professoras delimitaram o chão com pedaços de madeira em linha reta, para ter ideia de como ficaria, mas não parecia atraente aos nossos olhos. Às vezes, ficávamos observando o local imaginando com fi caria em linha reta ou curva. Em um desses momentos de observação, ouviu-se alguém dizer: Deve ser como caminho de roça. Foi aí que definimos que deveria parecer natural, isto é, irregular. Marcamos o local de forma irregular, colocamos tiras de PVC para delimitar o espaço e, assim, as crianças puderam explorar o caminho já demarcado.

Na semana seguinte, em roda de conversa, foi explicado que eles fariam a colagem de pedras coloridas no caminho. Depois dos combinados, levamos as crianças para o parque, separamos as pedras em potes por cores. Organizamos a turma na lateral do caminho e os potinhos foram colocados no chão para que pudessem fazer suas escolhas. Sérgio preparava e colocava o cimento molhado no local demarcado; as crianças, com as mãos protegidas com luvas de plástico, colocavam as pedras no cimento. Percebemos muita concentração, mas também ouviam-se gritinhos e gargalhadas a todo momento.

Luan (gritando alegre) – Isto é muito divertido.
Laura – Ficou colorido!

Para melhorar a estética, plantamos coqueiros nas laterais. Os alunos participaram, completando com a terra e fazendo a irrigação diária.

Em alguns espaços do caminho ficaram faltando pedras; outros, com muitas vermelhas; alguns, com mais verdes ou azuis. Foi uma “desorganização” linda.

A cena foi inusitada. As crianças caminhavam pela primeira vez sobre o caminho que elas haviam ajudado a construir e, sem exceção, todas olhavam para baixo, apreciando a “obra de arte”. Pequenos artistas que experimentaram e fizeram arte, agora produtores da história do CEI Clipper.

Parque incorporado

O parque passou por vários processos de transformação, mas este último foi o que mais deu prazer pelo fato de as crianças serem coautoras da transformação. Após essa experiência, o parque passou a ser visto com outro olhar. Além dos brinquedos convencionais, as crianças têm mais interesse nos elementos da natureza: na areia, na água, nas folhas secas e pedras. Isso tudo se juntou às brincadeiras diárias.

O primeiro contato que eles tiveram com o tanque de areia foi uma festa. Alguns chegavam e paravam
nas bordas, colocavam as mãos na areia com gestos tímidos; outros entravam ao primeiro convite do docente. Não demorou muito para que o tanque de quatro metros quadrado ficasse pequeno. Cada um brincava ao seu modo, com baldes e pás, cavando túnel, jogando areia na cabeça do colega ou simplesmente tocando na areia. A farra era tão intensa que os vizinhos do lado direito davam uma espiadinha por cima do muro. Gustavo foi o que mais chamou a atenção. Ele entrou no tanque, pegou a areia com as duas mãos, observou-a, depois começou a passar a areia por todo o corpo com gestos lentos. Começou pelos ombros; desceu para os braços, barriga e pernas. Fez esse ritual várias vezes. Compenetrado, não se importava com nada à sua volta. Depois curtiram um banho de mangueira, prática bastante conhecida por nossos alunos.

Cada um à sua maneira demostrava satisfação em relação às modificações. Daniel, ao chegar à escola, dirigia seus pais até o parque, apontava, observava o local antes de entrar na sala atividades. A hora da entrada e da saída é o momento em que mais eles manifestam suas percepções, fazem comentários orgulhosos sobre o espaço, conduzem seus pais pela mão para mostrar o que gosta no espaço. A horta passou a ser atração pequenos. Eles sempre dão uma paradinha para tocar e cheirar as folhagens.

As modificações provocaram conflito na maneira de pensar dos professores, que tiveram a possibilidade de alimentar tantos saberes inspirados na arte contemporânea, compartilhados com crianças, famílias e escola. Foram inovadoras para a equipe as inúmeras práticas vivenciadas. Os educadores perceberam que, quando há intencionalidade educativa, a construção de saberes acontece por meio de materiais muito simples. A Arte e o brincar, quando combinados, resultam em crianças felizes, autônomas e soltas.

A transformação de postura dos profissionais de apoio foi muito significativa, em especial da funcionária Tiê, que desenvolveu uma sensibilidade em relação à natureza e ao belo. Ela auxilia na limpeza e cuida com muito esmero e carinho da nossa horta. Esse cuidado se estendeu até a cozinha, pois sempre temos um novo ingrediente na preparação do cardápio. As saladas, os molhos e os sucos ganharam um toque especial com produtos da horta. A equipe de apoio e da cozinha não se contenta apenas com a dinâmica própria da rotina do CEI. A estética do novo espaço refinou ainda mais o olhar. Hoje há vasos de flores no refeitório, flores no jardim, e a apresentação do cardápio está impecável.

Atribuímos todos esses cuidados com o espaço à formação específica5 que a equipe de limpeza e cozinha teve paralelamente ao projeto Arte contemporânea e criança de 0 a 3 anos.

A direção e a coordenação acolhem com prazer e respeito a contribuição desse grupo, aceitando sugestões e investindo na continuidade desse projeto. Já começamos a pensar em uma nova intervenção:
tornar o espaço mais arborizado e frutífero. Um dia sentaremos à sombra dessas árvores e veremos as crianças brincando nos galhos, investigando insetos, observando borboletas e pássaros atraídos pelas flores e pelos frutos.


5 Com Elza Corsi, nutricionista e formadora do Instituto Avisa Lá.
Posted in Revista Avisa lá #58.