É possível brincar em escola de Ensino Fundamental?

ELZA CORSI¹ E MARCIA CRISTINA DA SILVA²


SÃO MUITAS ATIVIDADES E POUCO TEMPO: LAVAGEM DE MÃOS, DISTRIBUIÇÃO DA MERENDA, JOGOS E BRINCADEIRAS. ALÉM DISSO, ALGUNS ESPAÇOS SÃO INADEQUADOS E FALTAM MATERIAIS E BRINQUEDOS


Essas foram algumas observações com as quais diretores, professores de Educação Física e agentes escolares de 8 escolas estaduais de Ensino Fundamental de Mauá (SP) se depararam ao serem convidados a integrar o 1o grupo do Projeto Institucional Pátio Além do Lanche³.

Ninguém tem dúvida de que criança gosta e precisa brincar e que, para isso, é bom ter espaço, variedade de brinquedos e jogos acessíveis, com desafios adequados à faixa etária. Mas por que será que ao ingressar no Ensino Fundamental a escola acaba separando a criança do aluno? A criança fica na porta da escola onde só é permitido
entrar o aluno em sua representação mais clássica:  um ser para estudar, aprender conteúdos, fazer lição, respeitar os mais velhos, ser cidadão, entre outras tantas responsabilidades.

Brincar, brinquedo, brincadeira remetem à alegria, mas a construção disso na escola de período regular requer trabalho, planejamento, constituição de equipe, observação de espaço, análise de recursos financeiros, entre outros aspectos que dizem respeito diretamente ao trabalho do diretor e de seus auxiliares. Para brincar na escola é preciso
que os adultos acreditem na brincadeira como um direito da criança e trabalhem coletivamente para poder colocar uma instituição inteira a favor da empreitada.


1 Formadora do Instituto Avisa Lá.
2 Coordenadora de projeto do Instituto Avisa Lá e formadora da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo (SP).
3 Este projeto é resultado da parceria entre as escolas e suas equipes, a Diretoria Regional de Mauá, o Grupo Ultragaz e o Instituto Avisa Lá realizada em 2011, visando à realização, manutenção e monitoramento da implantação de atividades recreativas na hora do lanche.

Nesta escola se brinca?

Para iniciar o projeto, identificamos que seria mais interessante para sua viabilização que envolvêssemos a direção, os agentes de organização escolar e os professores de Educação Física, pois esses profissionais são os que estão mais diretamente ligados ao horário do recreio ou, no caso dos professores de Educação Física, na introdução de jogos corporais, entre outros. Essa equipe realizou um diagnóstico com vistas a ampliar o olhar dos profissionais sobre os espaços destinados ao brincar, assim como as relações estabelecidas entre alunos e alunos, alunos e adultos, alunos e o brincar, como também analisar quais brinquedos e brincadeiras eram mais frequentes. Os instrumentos utilizados foram o registro fotográfico, a filmagem e um questionário sobre os espaços do brincar4.


4 Questionário adaptado a partir do artigo “Questionário sobre espaços de Lazer”, publicado na Nova Escola Gestão Escolar, Edição 009, Agosto/Setembro 2010.

Trecho da análise do diagnóstico em três escolas: Muita correria no pátio; pequenos acidentes; muitos alunos indisciplinados que eram encaminhados à sala da direção; crianças ociosas durante o recreio; grande agitação na volta para a sala de aula.

(Escola Francisca Lopes)

O espaço disponível é o pátio coberto que tem as mesas para o momento da refeição. Há cordas e alguns alunos trazem figurinhas para brincar pelo chão. E muitos correm, caem, brigam e pedem aos adultos que punam uns aos outros. Será preciso pensar bem no que é possível fazer num espaço pequeno, com tantos alunos e quase sem materiais.

(Escola Odila Bento)

Podemos observar que os momentos do intervalo na escola estavam voltados para correr, tomar a merenda, entre muitas brigas, machucados e confusões também se faziam presentes. Os agentes escolares apenas observavam os alunos que permaneciam sem muitas alternativas de atividades durante o intervalo. Assim, dentre os desafios observados, destacamos a ociosidade das crianças que culminava nas brigas, provocações, machucados desencadeados por choques devido à correria desenfreada de alguns alunos e a falta de um lazer direcionado e orientado.

(Escola Antonio Prado)

Lidos, tabulados e analisados os questionários, observados os filmes e as fotografias, a equipe estava mobilizada para pensar, implantar e implementar o projeto.

Uma equipe para o projeto

A definição da equipe participante da formação e a indicação dos responsáveis pela implantação do projeto nas escolas foram feitas com a técnica responsável pelo acompanhamento do projeto por parte da Diretoria Regional de Ensino de Mauá, Ednéia Aparecida Balista. Participaram o agente de organização escolar, o professor de Educação Física, professores como voluntários (já que estão em horário de descanso) e, em algumas escolas, os próprios alunos passaram também a organizar o espaço e as brincadeiras em esquema de rodízio. Esses alunos receberam coletes coloridos e foram batizados de monitores do recreio. É importante destacar que a inclusão dos agentes escolares na formação e na gestão do projeto nas escolas foi uma grande conquista, parceria importante para o sucesso do projeto nas escolas, porque viabilizou seu desenvolvimento e ampliou o referencial do papel profissional deste funcionário que, paulatinamente, passou a se reconhecer também como um educador de sua escola.

A apresentação da proposta do projeto é uma etapa muito importante, pois permite à equipe que o coordena na escola compartilhar com todos os funcionários os propósitos, a importância da parceria e a construção do plano de ação com o grupo para iniciar o projeto na escola. Sem esse planejamento inicial – para antecipar os cuidados, as ações necessárias, os imprevistos –, pode ser muito frustrante empreender um trabalho novo, a equipe pode se sentir incompetente e abandonar a ideia, como vimos acontecer em outras propostas.

Um exemplo de atividade que o gestor pode desenvolver nessa reunião é a “Roda de Memórias” na qual, após a leitura de um pequeno texto sobre memórias de brincadeiras, cada um compartilha informações sobre os brinquedos da própria infância. Essa atividade faz com que o grupo se aproxime da temática de forma delicada e, ao mesmo tempo, promove boas reflexões, como uma pergunta formulada durante a sistematização de uma das rodas:

Por que será que nas nossas memórias pouco aparece o brincar na escola?

CASA DE BAMBU, TELHADO DE COQUEIRO
Tinha mais três irmãs e dois irmãos e morávamos numa rua de terra batida. Nossas brincadeiras preferidas eram as canções de roda e as brincadeiras de pique. Além das brincadeiras na rua, brincávamos de casinha. Construíamos no quintal uma casinha com estrutura de bambu. Usávamos papelão e folhas de coqueiro para cobrir a casinha e nos proteger do sol. Às vezes, levava horas para construí-la, e acabávamos derrubando no final do dia para começar tudo de novo no dia seguinte.

Rose Valverde nasceu em Três Rios (RJ), em 1960, é artista plástica e professora de artes.

TRAPÉZIO NO PÉ DE LIMÃO
Eu tinha uns nove anos, morava em Lins, interior de São Paulo, e obrigava meu irmão mais novo, com 5 anos, e uma prima, de 4 anos, a assistirem minhas apresentações no trapézio. O short branco, com elástico nas pernas e na cintura, que era usado nas aulas de educação física da escola, servia de roupa de artista de circo. Eu trepava em um pé de limão e fazia meu número de trapezista. Conseguia ficar presa ao galho da árvore, de ponta-cabeça, segura apenas pelas pernas. Ao final da apresentação, meu irmão e minha prima tinham de me aplaudir.
Neuza Maria Cintra nasceu em Lins (SP), em 1939, aposentada.

Por onde começar?

No diagnóstico inicial, as escolas perceberam que as crianças traziam alguns jogos de casa. Figurinhas para jogar bafo, e o UNO (antigo Mau Mau) era a febre do momento. Fora esses dois jogos, nas escolas não havia jogos de tabuleiro, baralhos, que seriam bem desafiadores para a faixa etária, nem materiais para brincadeiras corporais.

1ª etapa: seleção de jogos de mesa

Foi entregue a cada escola um kit de jogos de tabuleiro para que analisassem, aprendessem a jogar e avaliassem com as equipes quais gostariam de apresentar aos alunos. Os jogos selecionados variaram dos clássicos dama e trilha a escadas e serpentes, acompanhados de suas respectivas histórias.

Os professores pareciam crianças jogando na reunião, conquistamos o grupo aí.
Uma diretora durante a reunião de formação.

2ª etapa: reprodução ou aquisição de novos jogos

As escolas participantes da formação receberam alguns exemplares de jogos. Como o número de exemplares era insuficiente para disparar a ação na escola, um desafio já estava colocado para todos: Como conseguir mais jogos?

Um diretor havia comentado que a caixa de papelão na qual a merenda é acondicionada trazia impresso jogos de tabuleiro, e que ele utilizava esses jogos na escola. Seu depoimento levou o grupo a procurar na própria escola jogos que não estavam sendo utilizados.

Uma primeira sugestão que saiu da reunião com o grupo foi fazermos uma busca pelos armários da escola, pois suspeitávamos que tivéssemos brinquedos guardados. E não é que achamos alguns jogos, que nunca haviam sido abertos, para complementar o projeto?
Trecho do relatório da escola
Clotilde Doratioto.

Outra saída foi a reprodução de tabuleiros possibilitada por meio de oficinas. A equipe da Escola Clodoaldo Portugal Caribê, desde o início do projeto, havia definido com a equipe que este seria o projeto institucional prioritário do ano de 2011 e que as verbas advindas de programas federais, estaduais e festas com a comunidade seriam aplicadas
na compra de materiais para enriquecer ainda mais o projeto. A primeira ação nesse sentido foi realizar a reprodução de 15 tabuleiros.

3ª etapa: os jogos de tabuleiro já no pátio

Cada escola decidiu como apresentar e distribuir os jogos durante o recreio de acordo com seus recursos e possibilidades. Além dos jogos, algumas escolas abriram a biblioteca e a sala de informática para que o computador fosse usado de maneira recreativa nesse horário. Uma ação aparentemente tão simples resultou em novo ânimo e disposição de todos os envolvidos.

Os jogos ficam à disposição das crianças para que elas escolham o que querem jogar. Elas se organizam por afinidade para jogar os jogos de tabuleiros.

(Escola Ariovaldo Puppo Amorim, maio de 2011.)

As conquistas observadas com a introdução dos jogos de mesa foram a atenuação da correria do intervalo e a melhor organização do tempo por parte de alguns alunos mais agitados. A outra observação é tão significativa para nós, pois trata sobre o ato de brincar: o convívio, a aprendizagem das regras, saber esperar a vez, saber perder, saber ganhar, são atitudes que aparecem muito nesses jogos e, por incrível que pareça, não foram observadas nesse período brigas ou confusões, e numa panorâmica geral, os alunos apresentam-se bem mais calmos.

(Escola Walt Disney, maio de 2012.)

No primeiro momento, iniciamos com apenas 14 jogos: 7 tabuleiros de dama, 2 de trilhas, 2 de xadrez e 3 caixas de dominós. Após três dias, avaliamos que precisaríamos adquirir mais jogos e mesas. Atualmente contamos com 13 tabuleiros de damas, 4 de xadrez, 5 caixas de dominós, 3 de trilhas e 3 pega-varetas.

(Escola Walt Disney, junho de 2012.)

Reorganização dos espaços

Outra etapa do projeto foi a adaptação dos espaços escolares para comportar a criação de cantos de atividades a fim de organizar e facilitar o acesso dos alunos aos brinquedos e às brincadeiras, como também para que tudo pudesse ser guardado no final do período.

Algumas escolas alteraram a disposição das mesas do lanche, o que ajudou muito; outras definiram os lugares das brincadeiras com placas; e houve as que precisaram otimizar o uso das mesas do refeitório. Por conta disso, sobraram algumas mesas, que foram utilizadas em jogos de tabuleiro.

Em duas escolas, palcos antes subutilizados transformaram-se em cantos de leitura e de artes. A quadra foi dividida em duas. Em uma delas há jogos, como Queimada; na outra, brinca-se de Goleiro Maluco.

Objetos como suportes para guardar mangueiras são utilizados para colocar cordas e há contêineres com identificação dos brinquedos para os cantos de boliches, petecas, carrinhos, bonecas, pet shop, entre outros. Algumas escolas reorganizaram as turmas que saem para o lanche de forma que alguns corredores das salas de aula também foram utilizados para brincadeiras como competição de carrinhos; corridas com corda, com um pé só; e outras.

A equipe da Escola José Romeu da Silva fez o croqui do pátio, distribuído à equipe toda, e juntos desenharam várias possibilidades de ocupação do espaço pelos cantos de brincadeiras. Depois de um mês de projeto implantado, o grupo avaliou que seria melhor para a organização do espaço a criação de um pequeno muro que separasse os dois ambientes. Atualmente a escola já ocupa os pátios interno e externo para as brincadeiras.

Outras brincadeiras e cantos

A cada mês, nos encontros de formação que realizamos, novos jogos foram entregues a fim de estimular o processo. Nas escolas, as equipes multiplicadoras davam continuidade ao projeto com as etapas de apresentação desses jogos aos adultos da escola, disponibilizando-os nas salas para que todos os alunos aprendessem. Durante esse processo, algumas escolas perceberam a necessidade de que outros brinquedos e brincadeiras também pudessem fazer parte do horário do lanche, como pular corda, alguns jogos com bola, baralhos infantis, entre outros. Essa foi uma iniciativa muito importante, mesmo porque já estava prevista nas etapas de formação a discussão sobre a necessidade de uma diversificação de brincadeiras e brinquedos.  Isso, a partir da observação e da prática dos educadores das escolas, ganhou legitimidade no grupo de formação.

E assim, paulatinamente, com os cantos de jogos de tabuleiros constituídos em todas as escolas, novas brincadeiras foram sendo introduzidas, descobertas e redescobertas: pingue-pongue, boliche, quebra-cabeça com 500 peças, fantoches, canto das artes, jogos de memória, peteca, frisby, canto da leitura, bonecas e bonecos, queimada, bola ao cesto, uso da sala de informática, entre outros.

Também foi proposta na formação uma oficina de construção de brinquedos a partir de sucatas. Os gestores e agentes participaram da oficina, posteriormente realizada com os seus professores e alunos; algumas escolas, nessa etapa, incluíram também os pais.

A parceria continuou ao longo do ano, oferecendo novos brinquedos e realizando todo o processo de conhecer, multiplicar junto aos profissionais das escolas, tornar conhecido pelos alunos em sala de aula, para, só depois disso, serem introduzidos no horário do lanche.

Avaliação

Avaliar é uma etapa importante de qualquer projeto institucional, e é interessante que a avaliação seja sistêmica e compartilhada com todos os participantes. Algumas escolas realizaram duas avaliações com suas equipes ao longo de um ano de projeto. Isso permitiu às equipes analisarem os principais impactos relativos ao comportamento dos alunos, as aprendizagens, as brincadeiras mais populares e as que precisavam ser mais incentivadas pelos adultos, aquelas que haviam esgotado o interesse, o que precisaria ser adquirido e as mudanças que deveriam ser feitas nos espaços.

Outras escolas realizaram avaliações por escrito com alunos:

Antes o recreio era todo barulhento e sujo, pois os alunos derrubavam a caixinha de suco ou jogavam uns nos outros. Não tinha quase brincadeiras. Hoje o recreio está bem melhor, tem várias brincadeiras, uma delas é a Bola ao Cesto. Tem também jogos, informáticas e muitos outros. O recreio está mais organizado. Eu gosto muito do recreio hoje.
Aluna Monique Eduarda –
5o ano E – 26/6/2012 –
Escola Estadual José Romeu da Silva.

Antes era chato e perigoso o recreio porque as pessoas corriam e machucavam outras pessoas. Agora o recreio é mais legal porque as oficinas são muito divertidas. A que eu mais gosto é a da Queimada.
Aluno Carlos Alexandre Luciano –
4o ano B – Escola Clodoaldo Portugal Caribê.

O relatório de avaliação da escola Dra. Esperança Saavedra, apresentado no seminário interno do projeto5, ilustra bem alguns resultados da avaliação feita pela equipe de profissionais:

O projeto Pátio Além do Lanche entrou em nossa escola para fazer a transformação que tanto precisávamos. Ele foi muito bem aceito pelos alunos e pela equipe escolar. Com apenas poucos meses de implementação, já percebemos ótimos resultados, como:

• organização do espaço para brincadeiras, promovendo uma melhor convivência entre os alunos;
• várias opções de atividades no horário do lanche, gerando liberdade de escolha e incentivando a autonomia dos alunos;
• alunos que desafiam, brincam e interagem, tornando o ambiente agradável e de fácil mediação;
• materiais mais conservados, pois os alunos voluntários participam da responsabilidade de cuidá-los e guardá-los nos lugares determinados;
• alunos mais calmos e alegres, facilitando a retomada da aula após o intervalo;

Estamos muito satisfeitos com os avanços e engajamento de todos para tornar o nosso pátio ainda mais dinâmico e educativo.


5 Realizado em dezembro de 2012, contou com a presença de todos os parceiros; participantes e novas escolas convidadas tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a prática dessas escolas.
Considerações finais

Os ganhos relativos ao desenvolvimento desse projeto podem ser observados nas crianças que brincam e interagem com mais autonomia, conhecem e seguem regras para se divertir jogando, como também na reorganização dos espaços externos escolares em favor da aprendizagem dos alunos quando brincam. Consideramos ainda como resultado a definição de prioridades por parte das equipes gestoras relativas à aquisição de novos materiais, e até mesmo fazer com que alguns profissionais, como os agentes escolares, possam se sentir orgulhosos por estarem contribuindo com as aprendizagens dos alunos.

Esses dois anos de acompanhamento e de realização da formação desses diretores, professores de Educação Física e agentes escolares nos fizeram acreditar ainda mais nas equipes gestoras que desenvolvem um projeto institucional com planejamento sério e compartilhado. Tivemos também a certeza de que é possível ampliar o número de parceiros a partir da apresentação de resultados, revelando, portanto, que não se deve depender apenas da disponibilidade dos professores. É preciso apostar no conhecimento e interesse de outros profissionais das escolas, bem como manter e monitorar o projeto ao longo desse período.

Podemos dizer que nas escolas estaduais de Ensino Fundamental I de Mauá, em São Paulo, participantes do Projeto Pátio Além do Lanche, o brincar é valorizado porque todos têm prazer em dizer tudo o que um aluno, que continua sendo criança, aprende quando pula corda, dá a vez no jogo de trilha, quando perde um gol, quando queima um colega na partida de Queimada, quando seu time de futebol de botão ganha o campeonato ou quando coloca a última pecinha do quebra-cabeça com 500 peças!


6 Esse planejamento foi construído pela equipe da Escola Clodoaldo Portugal Caribê.

Nas etapas seguintes, manteve-se essa mesma organização para outros cantos, como Canto da Arte, Jogo de basquete, Nintendo Wii, Pebolim, Bolichão, Boca do Palhaço, Pingue-Pongue.

Posted in Revista Avisa lá #53.