Todo mundo já ouviu (e provavelmente também já repetiu) a noção de que, para escrever bem, é preciso ler bem. À primeira vista, parece um princípio básico e indiscutível do ensino da Língua Portuguesa. Tanto que a opção de nove entre dez professores tem sido propor aos alunos a tarefa. Ler muito, ler de tudo, na esperança de que os textos automaticamente melhorem de qualidade. E, muitas vezes, a garotada de fato devora página atrás de página, mas – pense um pouco no exemplo de sua classe – a tal evolução simplesmente não aparece. Por que será?
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